sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Livros, músicas, músicas, livros, filhos, amores...

Finalizados Crônicas marcianas e Frutos dourados do sol, do Ray Bradbury. Fantásticos em todos os sentidos. Pude me lembrar de uma certa época de minha adolescência em que quis ser escritor. hehehe. Mais do que qualquer um, foi Bradbury quem mais me fez sonhar com isso. Mas não me esforcei, não treinei, não me instiguei, não me apliquei, enfim...rabiscos essas linhas tortas e mal lidas e está de bom tamanho por hora.
Admiro demais a arte da escrita. Acho uma das profissões mais bonitas do mundo. Quem escreve bem e ainda as canta então...
A Torre negra esperará mais um pouco. A grana encurtou esse mês e livros parecem feitos de ouro no Brasil. Portanto, já estão em minhas mãos A Ilha, de Aldous Huxley, a mente por trás de Admirável mundo novo e também O livro dos sonhos 2, de Neil Gaiman. Bem...Neil Gaiman o organizou, mas não o escreveu. Mesmo assim, me parece muito interessante. Preferi esse ao Deuses Americanos, esse sim, escrito por ele. Mas está na imensa fila de livros à ler.

Contudo, será que devo usar o pseudônimo de Mr. Morpheus à partir de agora? kkkk

Outra coisa sobre livros: Para quê, exatamente, guardar livros que já lemos? Como diria Seinfeld, são troféus a serem expostos na estante? São certificados de você é "inteligente?" Já leu, leu. Passe para frente, empreste, venda, alugue, doe, troque.
Estou pegando emprestado livros da biblioteca. Já passaram de 10 de Dezembro pra cá. Economizei, no mínimo, uns R$ 300,00 chutando baixo. Também já doei 3 livros. Estou adorando tudo isso.
Por fim, "a orelha" do livro de Huxley:
A Ilha (Aldous Huxley)
A Ilha (Island, em inglês) foi o último romance escrito por Aldous Huxley, famoso por obras como Admirável Mundo Novo e Contraponto. Retrata a existência de uma sociedade que buscava unir o melhor dos dois mundos - Oriente e Ocidente -, ou seja, espiritualidade e progresso, em um único lugar. Em Pala, a ilha idealizada onde Will Farnaby, o protagonista do livro, vai parar após ter seu pequeno veleiro destruído por uma tempestade quando velejava próximo à costa, os habitantes negam o "progresso pelo progresso", buscando algo que o autor já havia mentalizado e discutido anteriormente: uma forma de "utilitarismo superior". Em tal estilo de vida, cada habitante pergunta-se como suas ações podem contribuir para o seu desenvolvimento e o dos outros, e tudo na ilha é feito tendo a meditação - ponto central do livro, na minha opinião - como base. Existe, assim, uma mensagem muito importante que o autor procura transmitir, que é a de que devemos prestar atenção naquilo que estamos fazendo, o que pode parecer simples, mas na prática é difícil de ser aplicado, já que vivemos na geração das torrentes de informações e formas de entretenimento superficiais, momentâneas e insatisfatórias. É o parar para pensar por conta própria, fundamental, na visão de Huxley, para que, entre outras coisas, não vivamos "docilizados como poodles", à mercê de ditaduras disfarçadas.
Sobre música, sempre presente em minha vida, indico Imelda May, fantástica cantora. Seu som é uma mistura de Rock a' Billy com Soul, sei lá...uma maravilha. Viciei. Apaixonei. Fora o visú total PinUp dela. Maravilhosa! Foi outra dica imprescindível da amiga Rosana. Essa consegue advinhar sempre meus gostos musicais. Ben Folds também ando escutando muito. Sabe de onde descobri esse cara? Assistindo Sem Floresta com o Yuri. Outra coisa que tudo vale a pena? Everything but the girl, é das antigas e eu conhecia os hits e tals....estou gostando muitíssimo de todos os álbuns que tenho descoberto. Os cuidados com os timbres são a tônica. Tantos os eletrônicos quanto os acústicos.
Por falar em música, lembremos o grande Artur da Távola:
"Música é vida interior, e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão".
Ouso a complementá-lo, acrescentando para mim, os livros e o amor de meus filhos Ian e Yuri. Nunca estarei sozinho no mundo.

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